terça-feira, 21 de dezembro de 2010

New Year

Ano novo... dia primeiro de janeiro de 2011, um dia como outro qualquer, mas que nos dá uma esperança de que tudo vai mudar, pra melhor!
Um ano novinho pela frente, é hora de renovar, de rever os erros do ano que passou, hora de melhorar.
Na verdade isso deveria acontecer todos os dias, sem uma data marcada para mudanças, mas somos assim, precisamos de um marco para parar e nos darmos conta de que o tempo passou, e rápido, mas que ainda temos um novo tempo longo pela frente para podermos perdoar mais, amar mas, abraçar mais, beijar mais, demonstrar mais...
Ano Novo sempre nos enche de esperanças de que tudo vai ser melhor, e realmente é, por mais coisas "ruins" que aconteçam com a gente ao longo do ano, se soubermos tirar uma lição e um aprendizado passamos para o outro ano fortalecidos, cheios de sonhos de renovações.
O que importa é como vamos lidar com tudo isso, o jeito é não se deixar cair, apenas se ajoelhar diante das dificuldades depois se erguer com mais energia, sendo mais sábio perante à vida!
Desejo à todos nós um ótimo Ano Novo, com muita saúde, amor, paz, harmonia, dinheiro, energia pra seguir em frente!


Receita de Ano Novo

"Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser,
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre."
(Carlos Drummond de Andrade)

domingo, 5 de dezembro de 2010

QUE AMOR É ESSE?

Em resposta ao post da Grazy (2neuroticos.blogspot.com). A conversa rendeu mesmo, chegamos a conclusão de que paixão é paixão, amor é amor.
Acho que antes a gente imaginava paixão= amor e hoje a gente vê que não é bem assim, que amor é mais um companheirismo, um carinho e uma escolha do que qualquer  tipo de paixão.
Queremos intensidade, mas não teria como ter intensidade na vida o tempo todo.
Aquela conversa até as 5 horas da manhã rendeu pensamentos, reflexões...  É bom pensar sobre a nossa vida, é bom saber que não estamos sozinho, é bom saber o que o outro pensa. No outro nos enxergamos.


AMOR = Pode significar afeição, compaixão, misericórdia, ou ainda, inclinação, atração, apetite, paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido, etc. O conceito mais popular de amor envolve, de modo geral, a formação de um vínculo emocional com alguém, ou com algum objeto que seja capaz de receber este comportamento amoroso e enviar os estímulos sensoriais e psicológicos necessários para a sua manutenção e motivação.


"Por céus e mares eu andei
Vi um poeta e vi um rei
Na esperança de saber o que é o amor
Ninguém sabia me dizer
E eu já queria até morrer
Quando um velhinho com uma flor assim falou:
O amor é o carinho
É o espinho que não se vê em cada flor
É a vida quando
Chega sangrando
Aberta em pétalas de amor"
 (Vinicius de Moraes- O velho e a flor)

Guiddens estava certo e Vinicius também ... 
"Grasy, já  disse, acho que a psicologia ta nos deixando loucas",

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

RE-FLEXÃO

 
"Re-flexão é uma nova flexão
É necessário sempre flexionar-se.
Flexionar é exercitar um músculo no movimento que o faz ativo e vivo.
É exercitar o espírito na cogitação sobre a vida e os homens.      
O que não se flexiona, parte, quebra, fratura.
O que se flexiona sempre, e de novo, torna-se mais forte."
(Artur da Távola, do livro Liberdade de Ser)





Já comecei a fazer uma reflexão num post anterior, sem querer, sem saber que o trabalho final seria uma re-flexão sobre o curso, nosso aprendizado, nossa formação.
Bom, continuarei por aqui.
Comecei a faculdade de Psicologia em Itajaí, um outro contexto, outra cultura, outras pessoas e outra fase da minha vida. Foi um longo caminho de mudanças... por mais que a gente ache que a gente nao muda, ela vem aos poucos, devagarzinho, sem que se perceba, mas a mudança vai acontecendo.
Desde o início do curso fiz terapia, o que foi extremamente importante para o meu conhecimento e crescimento pessoal.
Como já disse antes, entrei  no curso de Psicologia, meio sem saber o que era, impulsionada por uma força maior de conhecimento. Não é um curso fácil, mas também não é tão complicado se a gente se abrir pra novas experiências e novas teorias.
Mudei pro IPA,  na metade do curso, e no início tive medo e uma certa ansiedade do que iria encontrar. O medo não foi apenas por estar mudando de faculdade, mas também por estar mudando de cidade, de cultura, de vida. Essa ansiedade passou logo, me senti parte do grupo em pouco tempo.
Hoje me pego analisando como eu era no primeiro semestre e como sou hoje, e consigo notar  meu crescimento, o aprendizado que tenho a cada dia de aula, a cada texto que leio, a cada pesquisa que faço. Tudo me toca, tudo eu sinto, as vezes amo, as vezes odeio!
Já quase caí várias vezes, mas como diz a citação, a gente precisa ser flexível, tornando-se mais forte na volta. E realmente é isso que acontece. Algumas vezes achei que não conseguirira suportar o curso de Psicologia, caía e me levantava com outro entendimento, com outras questões, com um aprendizado cada vez maior sobre mim, sobre a vida, sobre os outros... 


       

O amor do pequeno príncipe - cartas a uma desconhecida

"Descubro com melancolia que meu egoísmo não é tão grande, pois dei ao outro o poder de me magoar. foi com carinho que lhe dei esse poder. É com melancolia que a vejo usa-lo. Os contos de fada são assim. Uma manhã, a gente acorda e diz: “Era só um conto de fadas...” E a gente sorri de si mesma. Mas no fundo, não estamos sorrindo.queremos muitas coisas, é claro. Nunca sabemos onde começa a brincadeira nem onde ela acaba, mas sabemos que somos carinhosos. Não gosto da estação interior que substituiu minha primavera: uma mistura de decepção, secura e de rancor. Mergulho num tempo vazio onde não tenho mais motivo para sonhar. .Vale a pena todo esse sofrimento por quem nem mesmo pensa em avisar? Também não haverá mais carta, nem telefonema, nem sinal. Não fui muito prudente, e não pensei que pouco a pouco, com isso, arriscava um pouco de sofrimento.É a menos bela de minhas lembranças. Não devia destruir minhas lembranças. Gostaria de apagar isso. Preciso de uma outra última lembrança"