sexta-feira, 15 de outubro de 2010

SINCRONICIDADE

É uma coincidência significativa de dois ou mais acontecimentos, em que se trata de algo mais do que uma probabilidade de acasos.
Vou exemplificar com um caso pessoal.
Uma noite dessas sonhei com uma joaninha vermelha. No outro dia, de manhã olhei no chão da sala e tinha uma joaninha vermelha. Como apareceu uma joaninha num apartamento no quarto andar, exatamente no dia após eu ter sonhado?
Jung  afirmou haver uma sincronicidade entre a mente e o mundo fenomenológico da percepção. Porém não existem evidências para a explicação da sincronicidade.
Jung acreditava na astrologia, no espiritismo, na telepatia, via a si mesmo como um profeta.
O resultado de vários testes de Jung não nos trouxeram resposta do porquê da sincronicidade, o mais plaúsivel foi o resultado através de experimentos astrológicos.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

MÚSICA E SINGULARIDADE



A música favorece o desenvolvimento da sensibilidade, da criatividade e da criticidade, proporciona o desenvolvimento dessas três potencialidades, inerentes à condição humana, podendo ajudar no enfrentamento dessa nova era.
Dentro de todo gênero musical (pop, rock, jazz, flamenco, bossa nova, etc.), cada músico expressa sua singularidade de uma forma. Por exemplo, dois músicos se forem executar a mesma obra irão expressar de formas diferente.
Da mesma forma acontece na parte da composição, mesmo sendo eles do mesmo gênero musical, todo músico têm sua singularidade.
Paco de Lucia (foto) é um violonista espanhol, a singularidade dele foi levar para o flamenco a improvisação (arte de criar melodias no momento da execução de alguma música), antes a música flamenca era executada fielmente como havia sido composta. Por causa da sua singularidade foi considerado o maior violonista flamenco do mundo.


segunda-feira, 11 de outubro de 2010

[...] Primeiro é preciso transformar a vida,
Para cantá-la em seguida.
[...] É preciso arrancar alegria ao futuro.
Nesta vida morrer não é difícil.
O difícil é a vida e seu ofício.
(Vladimir Maiakóvski)


domingo, 10 de outubro de 2010

20 SEGUNDOS

Segundo Michel Maffesoli, estamos voltando ao tempo das "tribos" onde as características e gostos revelam em qual grupo estamos fazendo parte. Acabamos buscando padrões pré-estabelecidos para saciar nossa sede de aceitação.
A sociedade não está acostumada com a diversidade, o diferente provoca, é conflitante, é uma ameaça a identidade das pessoas, para muitos "ser normal é ser igual".
Sempre fui taxada de "louca", simplesmente pelo fato de sair fora do padrão, de agir conforme as minhas vontades e necessidades, fui extremamente julgada em várias questões.
O preconceito, apesar de toda luta contra, ainda existe, diferente do preconceito agressivo, hoje vivemos um preconceito calado, em forma de afastamento e julgamento por parte dos que se consideram "normais".
Se você não é igual você é excluído.


              
        SER DIFERENTE NÃO É CRIME !



OBS: pq 20 segundos? o tempo usado para ler esse post! simples e diferente...

SINGULARIDADE

significado: Qualidade do que é singular, unicidade: a singularidade do fato.
Particularidade, excentricidade: suas singularidades chocantes.


Num mundo onde a sociedade produz desejos iguais pra população é difícil ser singular.
A singularidade nasce da nossa capacidade de mudar e aceitar todas as instâncias do mundo que nos constituem. Podemos simplesmente ser subjetivados, para nos singularizarmos depende da nossa capacidade de  formar e transformar o que aí está.

“FELIZ DE QUEM ENTENDE QUE É PRECISO MUDAR PARA SER SEMPRE O MESMO.” (D.HélderCâmara)










SUBJETIVIDADE

Conceito de subjetividade:  é o mundo interno de todo e qualquer ser humano. Este mundo interno é composto por emoções, sentimentos e pensamentos.
Subjetividade vai além disso, além do mundo interno do indíviduo, ultrapassa o íntimo, os "modos de ser" são fabricados e modelados no registro social.
Por mais que eu entenda que LIBERDADE na realidade não existe, me gera uma certa angústia em saber que na verdade estamos sempre agindo de acordo com o social, os meus desejos, meus valores, minhas convicções são nada mais que nuances massificadas da vida social. Eu assumo essa subjetividade social para a existência da minha vida.

“Não importa o que fizeram do homem, mas sim o que ele faz daquilo que fizeram dele” SARTRE

Sartre mostra que a liberdade tem seus limites, aprisionando o ser, e ao mesmo tempo mostra que o homem é responsável pelos seus próprios atos. O homem é aquilo que ele mesmo faz de si, é a isto que chamamos de subjetividade.

Nossa subjetividade se constrõe dentro de um padrão de imagens, palavras e significados do social, criando padrões de comportamentos e sentimentos.


                                                DIFÍCIL, É DE FATO, SER DIFERENTE!


DILEMA DE EXISTIR

"A IDÉIA QUE TEMOS DE NÓS MESMOS DEPENDE DE COMO CREMOS QUE OS OUTROS NOS VÊM"

Para sermos reconhecidos, vistos, valorizados, para estarmos dentro de um grupo social devemos representar os gostos, desejos e valores de tal grupo. O diferente é excluído.
Nossa sociedade hoje é uma sociedade narcísica, estamos saindo do pós-moderno e entrando numa era em que o que conta são coisas materiais, aparência física, os valores mudaram. A mídia ajuda para essa mudança nos mostrando um turbilhão de coisas e vidas ilusórias, um padrão de beleza único, carros caríssimos, pessoas ricas... nossa busca por padrões estabelecidos pela sociedade é incessante. A culpa e a vergonha por  não conseguir atingir esses padrões geram as doenças da modernidade: depressão, ansiedade, transtornos obsessivos.
Entra em jogo aí os mecanismos de SUBJETIVAÇÃO SOCIAL.

Apresentação - IDENTIDADE

 Esse blog foi feito com o intuito de comentar sobre o conteúdo das aulas da matéria Seminário de Integração I ao longo do semestre.


* Meu nome é Karina, nasci em Santana do Livramento, moro em Porto Alegre,  sou estudante de Psicologia do IPA. Casada, tenho uma filha. Amo viajar, não gosto de rotina mesmo tendo que suportar um pouco dela.
Assim como todos, desempenho vários papéis, o de mulher, de esposa, de mãe, de filha, de estudante, de dona de casa, de amiga, de colega. 
Tenho uma IDENTIDADE, sou parte do universo, tenho o reconhecimento do outro, garantindo o meu sentimento em relação a "ser alguém". 
Podemos assumir os papéis que quisermos e mudá-los com o passar do tempo, porém não somos totalmente livres, temos que agir de acordo com as leis que regem nossa instituição familiar, mantendo assim a ordem das coisas.